Os temperos e as especiarias são utilizados há milênios pelas civilizações, eles se misturam com a história da própria humanidade. Durante muitos séculos, eles serviram de importante moeda no comércio internacional, reis e rainhas ostentavam estas iguarias em seus banquetes reais e, muitas vezes, tornavam a comida impalatável! Seus usos na culinária não estão somente relacionados às suas características de sabor e aroma (e ostentação), mas aos benefícios trazidos pelos seus princípios ativos, como na conservação dos alimentos.

Quando não havia energia elétrica, cozinhar com ervas era praticamente a única opção para evitar contaminações bacterianas e fúngicas, aumentando assim a durabilidade dos pratos e assegurando a saúde de quem os consumia. Um exemplo é a hortelã, frequentemente usada no quibe cru, qual oferece certa barreira às contaminações, pois possui propriedades bactericidas. Já o tomilho, também usado há séculos pelas civilizações do Mediterrâneo, permite a maior durabilidade dos alimentos, devido à presença do timol, um conservante natural.

Assim como o uso das ervas ou especiarias solitariamente, a mistura delas, formando um único condimento, também tem forte presença ao longo da história, sendo que cada região ou civilização se “especializou” e acabou ficando marcada por um tipo diferente de mistura condimentar. No mundo ocidental, o uso de combinações de condimentos estava um pouco esquecido, porém com o boom da gastronomia, com mais e mais pessoas se interessando pela culinária natural e de qualidade, estas misturinhas voltaram a marcar presença em diversos pratos. Graças às características marcantes de algumas misturas, na maioria asiática e europeia, elas permanecem conhecidas e utilizadas pela sociedade atual.

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Grande abraço,

Gabriela Pastro